01/12/2020 | 11:36 | Por Redação
Acidente que matou 42 pessoas até agora é o sétimo maior da história
O acidente de quarta-feira (25) na SP-249 , envolvendo uma carreta bitrem e um ônibus, está entre os sete maiores* da história no país

Vejamos 10 dos maiores acidentes nas rodovias brasileiras
Em 1º lugar, está o acidente ocorrido em março de 1988. Um caminhão pau-de-arara capotou e caiu em um precipício na cidade de Cachoeira (BA). Morreram 67 romeiros que iam de Coração de Maria, no sertão baiano, para São Félix.

Na 2ª posição, está a tragédia que aconteceu em julho de 1987, na BR-040 (Belo Horizonte-Rio), matando 62 pessoas, a maioria religiosos. Um ônibus da Transnazaré transportava romeiros de Moeda para BH, quando bateu de frente com outro ônibus da Transmoniz, de Duque de Caxias (RJ). Na ocasião, exames revelaram que o motorista da Transnazaré estava embriagado. E o veículo não tinha autorização para viajar.

Já o 3º caso mais grave ocorreu em São Paulo, em agosto de 1960, envolvendo estudantes. O acidente ficou conhecido como Tragédia do Rio Turvo, quando um ônibus, que levava alunos de uma escola de São José do Rio Preto até Barretos, caiu de uma ponte no rio, e matou 59 das 64 pessoas que estavam no veículo morreram.

O 4º maior desastre nas estradas brasileiras também matou 59 pessoas. Foi em setembro de 1998, na Via Anhanguera, perto de Araras (170 km a noroeste de São Paulo). Um caminhão-tanque transportando combustível perdeu o controle e caiu no canteiro central, causando uma explosão. A fumaça provocada pelo incêndio acabou envolvendo dois ônibus, que transportavam 102 romeiros de Anápolis (GO), vindos de Aparecida do Norte. Quase todas as vítimas morreram carbonizadas.

Na 5ª posição, vem a tragédia em Santa Catarina, onde em 14 de março de 2015, um motorista de ônibus – que dirigia sob o efeito de álcool – se envolveu em acidente no km 89 da SC-418, e matou 51 pessoas. O ônibus, com placas de União da Vitória (PR), teria perdido o controle em uma curva na região turística conhecida como Serra Dona Francisca e se precipitou em uma ribanceira. Conforme consta nos laudos, o ônibus viajava com excesso de passageiros, 59, considerando os 51 mortos e os 8 sobreviventes. Pelo menos duas pessoas estariam viajando em pé e ninguém utilizava cinto de segurança, pois o ônibus não possuía cintos.

Na 6ª colocação vem a tragédia registrada no Ceará, em fevereiro de 2004. Na ocasião, um ônibus da Viação Itapemirim que viajava de Fortaleza para Salvador caiu por volta de 4h40 num açude próximo à cidade de Barro (Ceará) matando todos os seus 46 ocupantes. A vedação das janelas para garantir o isolamento térmico do ar-condicionado dificultou a saída dos passageiros. Um homem que circulava a cerca de 100 metros de distância do ônibus relatou que logo após o acidente viu o motorista quebrar o vidro e sair, ficando agarrado ao retrovisor, pouco depois o veículo afundou completamente.

Na 7ª colocação vem o acidente ocorrido na quarta-feira (25 de novembro de 2020), na Rodovia Alfredo de Oliveira Carvalho (SP-249), em Taguaí (SP), envolvendo um ônibus – que transportava funcionários de uma empresa têxtil – e uma carreta bitrem Iveco, que colidiram frontalmente, matando 42** pessoas, sendo 37 no local, quatro a caminho do hospital e uma no domingo (29). O acidente deixou ainda 11 feridos. O motorista da carreta tinha CNH para conduzir carros de passeio. O motorista do ônibus sobreviveu e pode ter sido o causador da tragédia.

Já na 8ª posição, está outra tragédia que aconteceu em dezembro de 1993, quando na rodovia Régis Bittencourt (BR-116), na periferia de Curitiba (PR), um ônibus urbano com 122 passageiros bateu de frente contra um Uno e caiu em uma ribanceira, e os 41 passageiros morreram. Alémdas mortes, o acidente teve outras 84 feridos.

O 9º registro de acidentes graves nas rodovias brasileiras ocorreu em fevereiro de 1991, envolvendo um ônibus da Expresso de Luxo, que ia de Recife para Fortaleza, caiu no Rio Jaguaribe, perto de Aracati (CE), causando também a morte de 41 passageiros. O motorista do ônibus tentou desviar de uma carroça sobre a ponte Juscelino Kubitschek, mas perdeu o controle e acabou caindo no rio.

Na 10ª colocação está o acidente ocorrido na madrugada de 17 de julho de 1988, na rodovia Raposo Tavares, entre as cidades de Angatuba e Paranapanema, à oeste da capital, no qual morreram 39 pessoas e outras 35 ficaram feridas. Segundo consta no BO, animais cruzaram a pista na altura da represa Jurumirim. Um ônibus da Viação Garcia conseguiu parar a tempo, mas outro, da mesma companhia, bateu na traseira do primeiro, que caiu dentro da represa.
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