Um menino, de oito anos, morreu após supostamente tentar "pegar rabeira" em um ônibus enquanto andava de bicicleta na companhia de um amigo. O acidente aconteceu na noite desta quarta-feira (21), no Bairro Pilarzinho, em Curitiba.
Segundo apurado pela reportagem da Banda B, havia um coletivo quebrado no local. Por conta disso, um ônibus reboque foi acionado para fazer o conserto deste veículo. Após a manutenção, no momento em que os veículos deixavam o local, os meninos teriam tentado se pendurar no primeiro ônibus, porém não houve sucesso. Em seguida, ambos teriam ido em direção ao ônibus de manutenção para conseguir colocar o plano em prática.
No entanto, o que era pra ser diversão virou tragédia. Na rua onde aconteceu o acidente, há uma ladeira. "As crianças andam de bicicleta em alta velocidade aqui, descem a rua correndo", disse uma testemunha moradora do bairro.
Ainda não se sabe exatamente como aconteceu o acidente, mas é possível ver rastros de sangue na via. O motorista teria relatado à polícia que viu os dois meninos tentando "pegar rabeira" e depois ouviu um barulho.
Uma segunda testemunha disse que o acidente aconteceu enquanto a mãe da criança fazia um culto em casa.
SOCORRISTA
Em entrevista à Banda B, o soldado Gustavo, do Siate, que esteve no local para prestar atendimento, revelou que a vítima deste acidente havia conversado com o soldado horas antes de morrer.
"Por volta das 16h, estivemos na mesma quadra para atender um adolescente, de 13 anos, que caiu enquanto andava de bicicleta. Enquanto o atendíamos, esse menino, de 8, parou para perguntar se o colega estava bem. E agora tivemos que ver ele morto", disse o soldado.
Quando o socorro chegou no local, cerca de cinco minutos depois do ocorrido, o garoto já estava morto. De acordo com Gustavo, ele teve um grande trauma na cabeça e diversas fraturas.
"Eu estava dentro de casa, vi o ônibus parado, mas não saí para ver. Depois de uns 10 minutos, meu marido saiu no portão e disse que havia acontecido alguma coisa. Quando cheguei perto, vi que tinha muito sangue nele e escorria longe já", relatou uma das testemunhas. "A mãe e o pai gritavam desesperados", completou.
Já outra testemunha concluiu dizendo que as crianças não têm onde brincar no bairro, e que a única saída é ir para a rua. Porém, destacou que raramente acontecia o ato de "pegar rabeira" na rua. "Foi um minuto de descuido", afirmou.
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