Com a reabertura da Ponte Internacional da Amizade, os velhos problemas estão de volta, entre eles a dificuldade para os caminhoneiros, que passam horas na fila na beira da rodovia, entrarem no posto aduaneiro em Cidade do Leste. Além disso, na terça-feira (20), o tráfego intenso de veículos também provocou congestionamento na intersecção entre a BR-277 e a Avenida JK.
Após quase sete meses de fronteira fechada e com o movimento voltando ao normal, os caminhoneiros estão em desvantagem. Todos os caminhões que saem do Brasil levando cargas de exportações ou até mesmo vazios para carregar no Paraguai, precisam entrar no posto alfandegário na aduana em Cidade do Leste, conhecido como "buraco".
O problema é que o local tem capacidade para 150 veículos e pelo menos 400 ficam do lado brasileiro esperando a vez todos os dias. Na manhã desta quarta-feira (21), por exemplo, 800 caminhões estavam dentro da estação aduaneira de Foz do Iguaçu.
Os caminhões que voltam do Paraguai também ficam parados à espera de uma autorização que pode levar horas ou até dias. A situação poderia ser resolvida se o Paraguai liberasse direto pelos menos os caminhões carregados para as outras duas estações aduaneiras que possui a 10 quilômetros da fronteira, mas está difícil negociar com o outro lado.
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