O Governo do Paraná liberou parte das cirurgias eletivas, que são aquelas não urgentes. Os procedimentos estavam suspensos desde o fim de julho no estado por causa da pandemia de coronavírus.
A Secretaria de Estado da Saúde divulgou nesta sexta-feira (21) uma resolução com novas recomendações sobre a realização de procedimentos cirúrgicos eletivos hospitalares no paraná, devido à escassez de medicamentos anestésicos e relaxantes musculares, e revoga a resolução sesa nº 926/2020.
A nova orientação sugere que sejam suspensos apenas os procedimentos que demandem terapia intensiva no pós-operatório e/ou em pacientes sob anestesia geral, para contingenciamento de medicamentos que serão destinados ao tratamento daqueles infectados pela covid-19. As recomendações não se aplicam a procedimentos de cardiologia, oncologia e nefrologia.
"Após uma análise no número de casos por data de confirmação de diagnóstico, verificamos que os números se mantém estáveis e com início de queda. sendo assim, resolvemos liberar alguns procedimentos eletivos, contingenciando apenas em casos que demandem mais medicamentos”, disse o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.
“O objetivo da revogação e da nova orientação é fortalecer os serviços de saúde e principalmente diminuir as filas de cirurgias eletivas que naturalmente se formaram em todo o país, em função da crise do vírus responsável pela Covid-19”, acrescentou o secretário.
Medicamentos – medicamentos que auxiliem na intubação de pacientes, como anestésicos e relaxantes musculares, estão sendo contingenciados e enviados pelo centro de medicamentos do paraná (cemepar) para compor os estoques dos 54 hospitais que fazem parte do plano estadual de atendimento exclusivo à pacientes com coronavírus.
"Já realizamos compras próprias de medicamentos, recebemos duas remessas do ministério da saúde, além de uma ação articulada no rio de janeiro para buscar estes insumos, e agora estamos programando mais uma compra. todas essas ações são articuladas para garantir que todos os paranaenses que necessitem de intubação possam ser atendidos”, afirmou o secretário.