Caso suspeito de infecção do Novo Coronavírus foi notificado em Ponta Grossa segundo informações repassadas à Secretaria da Saúde do Paraná nesta segunda-feira (10).Trata-se de um menino de sete anos, morador do município, que esteve em janeiro no sul da China, em Taishan (Guangdong).O Paraná já teve outros dois casos suspeitos do novo coronavírus, em Curitiba, que fora descartados depois de exames laboratoriais específicos para o vírus.Em todo o País, o Ministério da Saúde investiga sete casos suspeitos: Minas Gerais (1), Rio de Janeiro (1), São Paulo (3), Paraná (1) e Rio Grande do Sul (1). São quatro casos a menos se comparado ao informe anterior.Apesar de permanecer sem registro do novo coronavírus, que já atinge 24 países além da China, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, afirma que o momento agora é de vigilância e de planejamento de diferentes cenários."Temos que trabalhar desde o cenário super otimista, de que não teremos casos, o realista, que é o que tem probabilidade de ocorrer, e o pessimista, que é ter uma epidemia global", ressaltou. Mandetta afirmou que pela grande circulação de pessoas no mundo, é difícil saber como será a linha do tempo. "O cenário pode mudar muito rápido, por isso a manutenção da vigilância está extremamente elevada", disse.O ministro da Saúde afirmou ainda que irá ao Paraguai no dia 19 de fevereiro para uma reunião com os ministros da saúde do Mercosul sobre o novo coronavírus. "O Brasil tem 17 mil quilômetros de fronteiras. É muito importante que esses países tenham sistema de vigilância para bloquear possíveis casos", disse Mandetta.Na última passada, em parceria com a Fiocruz e a Opas, foi realizada a capacitação dos profissionais de laboratórios de nove países (Argentina, Uruguai, Paraguai, Chile, Bolívia, Peru, Colômbia, Equador e Panamá). "Esses países levaram a tecnologia na identificação do novo coronavírus. O Brasil tem se colocado à disposição desses países, adotando todas as orientações que a Organização Mundial da Saúde recomenda, seguindo o que há de mais atual na ciência sobre esse tema", ressalta o ministro.OrientaçãoSão considerados suspeitos e devem procurar as unidades de saúde pessoas com sintomatologia respiratória, incluindo febre, tosse e dificuldade para respirar, e que apresentam histórico de viagens para áreas de transmissão local (China) nos últimos 14 dias ou ter tido contato próximo com pessoas e casos suspeitos ou confirmados da doença.
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