No caso da soja, foram embarcadas 89,5 milhões de toneladas. Se continuar no ritmo atual, o volume poderá chegar a 100 milhões de toneladas.

No caso do milho, o Brasil está a caminho de se tornar o maior exportador do mundo em 2023, superando os Estados Unidos.

Até outubro, o país já havia exportado 38 milhões de toneladas do cereal, e se mantiver o desempenho de novembro e dezembro do ano anterior, poderá superar 50 milhões de toneladas.

Quando somadas as exportações de soja e milho, o Brasil já ultrapassou a marca de 127 milhões de toneladas em 2023, um aumento de quase 5% em relação a 2022.

No entanto, a receita cambial parcial caiu quase 5% em comparação com o ano anterior.

Apesar da queda na receita cambial, o diretor do Canal Rural enfatizou a importância de manter o mercado internacional e a demanda internacional para absorver a produção excedente.

“É melhor ter mercado do que não ter mercado”, disse. “O Brasil tem uma super safra de soja e milho e precisa ter mercado para atender essa produção”, complementou.

Giovani Ferreira destaca a necessidade de trabalhar na redução dos custos para equilibrar o aumento no volume e a queda na receita.