Com o calor e as altas temperaturas registradas na região, as prainhas da Costa Oeste, banhadas pelo Lago Itaipu, têm atraído muitos veranistas, que buscam lazer, diversão e sossego. No entanto, um fator tem tirado a tranquilidade dos banhistas: os recentes ataques de piranhas. As informações são do O Presente.
Segundo dados do Corpo de Bombeiros, na primeira fase da Operação Verão Costa Oeste 2021/2022 foram registrados cerca de 20 incidentes com piranhas na região dos municípios lindeiros. “Foram contabilizados 24 incidentes. Destes, 22 foram na praia de Itaipulândia. Os outros dois foram registrados em Santa Helena”, conta o subcomandante da operação, Luis Augusto Negoseki.
Isso acontece porque a época em que os balneários recebem mais visitas coincide com o período de reprodução desta espécie de peixe, que fazem ninhos na água para cuidar de si e dos filhotes.
De acordo com o subcomandante, os ataques de piranhas geralmente acontecem no período da tarde. “É o horário em que tem um número maior de banhistas nas praias. São mordidas únicas, nos pés ou no calcanhar do indivíduo, que caracterizam uma atitude de defesa”, menciona.
Negoseki diz que normalmente as lesões são superficiais, como uma arranhadura comum. “Em caso de ferimentos mais profundos a recomendação é procurar um médico. E vale salientar que os animais não transmitem doenças, parasitas, zoonoses ou vírus”, ressalta.
Em média, são registrados dois ataques por fim de semana nas prainhas da Costa Oeste, informa o subcomandante. No entanto, segundo ele, a tendência é aumentar. “À medida que o nível do rio vai baixando, a área de banho invade a área de desova. Por isso, orientamos que os banhistas permaneçam dentro da área permitida e sinalizada com as boias”, enaltece.
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