O Paraná vem passando por uma crise hídrica
desde junho de 2019. Segundo a Sanepar, 68% do território paranaense estava em
situação de emergência hídrica em janeiro de 2021.
Esta é uma das piores estiagens da história
do estado do Paraná. O baixo nível dos reservatórios causou a necessidade da
implantação de rodízios de água em várias cidades paranaenses.
Além da sedentação humana estar sendo comprometida,
as safras também foram muito afetadas nos últimos dois anos. O plantio também foi
atrasado nesse ano, pela falta das chuvas.
Porém, nesse mês de outubro as chuvas
vieram com intensidade. Estando apenas na metade do mês, já foram registrados
em média 311,17 mm de chuva na microrregião Oeste do Paraná, conforme os
pluviomêtros da Agrícola Horizonte.
O último registro de mais de 300mm de chuva
em um mês de média foi em dezembro de 2019, quando a média de chuva registrada
foi de 342,08 mm, segundo os registros da Agrícola Horizonte.
As chuvas acima da média vêm causando
alagamentos nas lavouras e estradas e enchentes nos rios no interior de
Mercedes e região, o que contribui para a regulação dos reservatórios. Por
outro lado, as fortes chuvas acompanhadas de vendavais causam estragos, como
queda de árvores, destelhamentos, queda de postes da rede elétrica e a consequente
falta de energia elétrica, além de erosões nas lavouras, como vêm sendo
registrados em toda a região.
Veja os registros de enchentes na Sanga
Forquilha, interior de Mercedes.
Com informações G1 Paraná, Sanepar e Agrícola Horizonte.