Terminou por volta das 15h30 desta sexta-feira (09), a sessão do Tribunal Popular do Júri de Marechal Cândido Rondon.
Foi julgado o réu Ezaque Alves da Silva, que em 11 de maio de 2020, por volta das 19 horas, a Rua Dom Pedro I, no Bairro Frankfurt, executou a tiros Everaldo dos Santos.
A vítima foi atingida pelo menos 8 vezes, na face, região maxilar direita: pescoço, tórax, braço e tronco, e morreu no local.
Para praticar o crime e atrair a vítima para fora da casa, o réu Ezaque se fez passar por policial e mediante recursos que dificultaram a defesa de Everaldo, fez os disparos.
Também consta na denúncia que o crime foi praticado por motivo torpe, ou seja, por vingança, pelo fato de a vítima ser, supostamente, “cagueta e informante da polícia”.
Julgado por homicídio duplamente qualificado, Ezaque Alves da Silva foi condenado a 22 anos e seis meses de reclusão.
A próxima sessão do Tribunal do Juri está convocada para o dia 16 de julho, quando será julgado por feminicidio Nelso Fiori de 56 anos, residente em Bom Jardim.
Em 10 de fevereiro de 2021, ele desferiu várias facadas em sua esposa Zenaide Koerich Fiori, que morreu no local.
O Ministério Publico relata que “o delito foi cometido por meio cruel, na medida em que o denunciado desferiu diversas facadas na vítima inclusive decepando sua orelha esquerda, o que lhe ocasionou intenso sofrimento antes da morte.”
Para o Ministério Público o crime também foi cometido por motivo torpe.
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