Bruno Covas, prefeito de São Paulo pelo PSDB, morreu às 8h20 deste domingo (16/5), de câncer, no Hospital Sírio Libanês, na capital paulista. Ele tinha 41 anos.
O prefeito deixa um filho, Tomás Covas Lopes, de 15 anos. O comando da maior cidade do país será assumido pelo vice-prefeito, Ricardo Nunes (MDB).
Covas foi diagnosticado com um câncer na cárdia, uma área entre o estômago e o esôfago, em outubro de 2019. Desde então, ele passou a fazer tratamento oncológico periódico, com momentos de recuperação, porém em abril deste ano ele teve piora no quadro.
Em 16 de abril, exames médicos identificaram, além da lesão no estômago, novos nódulos no fígado e pequenos danos em ossos da coluna e da bacia de Covas.
Com as novas lesões, o tratamento do prefeito mudou e passou a integrar quimioterapia e imunoterapia. As novas intervenções médicas ocasionaram um acúmulo de líquido na caixa torácica do prefeito e ele emagreceu.
O prefeito chegou a receber alta médica em 27 de abril, mas um mal-estar súbito o levou de volta aos cuidados médicos. No domingo (2/5), o prefeito encaminhou à Câmara dos Vereadores pedido de licença de 30 dias. No mesmo dia ele se submeteu a exames de sangue e de imagem, e a uma endoscopia, que revelaram um sangramento na cárdia, justamente onde o câncer do tucano se originou.
Na segunda (3/5), a equipe do Sírio-Libanês levou Bruno Covas à Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), onde ele foi intubado para estancar o sangramento com uma endoscopia. Depois do procedimento ele, passou para o tratamento semi-intensivo.
Nos últimos dias, ele vinha recebendo visitas no hospital. Na quinta-feira (13/5), esteve com o vice-governador do estado, Rodrigo Garcia, e dias antes, com o prefeito em exercício, Ricardo Nunes. No domingo (9/5), Bruno chegou a publicar no Instagram que seguia a luta sem baixar a cabeça.
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