O Paraná adiou para 1º de março o início das aulas no modelo híbrido em escolas públicas estaduais. Apesar disso, a Secretaria de Estado da Educação (Seed) afirmou que o início do ano letivo está mantido para 18 de fevereiro, com atividades remotas.
O governo do estado anunciou como irá funcionar o calendário durante coletiva na tarde desta terça-feira (9).
O ano letivo deve começar com revisão de conteúdos prioritários de 2020. As aulas serão desenvolvidas por meio do Aula Paraná, na TV Aberta, aplicativo, YouTube, Google Classroom e atividades impressas.
A Seed informou que irá receber os alunos presencialmente entre os dias 24 e 26 de fevereiro para instruir os estudantes sobre o protocolo sanitário e modelo híbrido de ensino.
As instruções seguirão um escalonamento definido pelas próprias escolas. A secretaria disse ainda que irá promover um encontro online para os estudantes que não puderem ir até as instituições nas datas definidas.
Finalmente, no dia 1º de março, o modelo híbrido começará a funcionar. A Seed argumentou que as aulas presenciais serão iniciadas com os resultados do reforço do ano letivo de 2020. Sendo assim, os professores poderão priorizar pontos e conteúdos que precisam de mais atenção.
De acordo com a Seed, as escolas irão abrir a partir do dia 18 de fevereiro para treinamento dos profissionais de educação, tanto na parte pedagógica quanto sanitária.
Os colégios também irão receber a comunidade escolar entre 18 e 28 de fevereiro para explicar como irão funcionar as medidas para evitar o contágio do novo coronavírus. Os atendimentos devem ser agendados.
Confira a seguir o cronograma estabelecido pela secretaria:
A pandemia do novo coronavírus fez com que o Governo do Paraná suspendesse as aulas presenciais no dia 20 de março de 2020. Após isso, os estudantes passaram a acompanhar as atividades pela internet ou TV.
No fim do ano passado, a Seed apresentou o retorno das aulas presenciais seguindo o modelo híbrido. Durante o anúncio do modelo, o secretário Renato Feder afirmou que a participação dos alunos no sistema híbrido não será obrigatória.
Pela proposta, um grupo de estudantes acompanha a aula presencialmente, na escola, e os outros alunos da turma participam da mesma aula, simultaneamente, de maneira remota.
As turmas serão divididas, conforme a capacidade de cada sala em receber alunos, obedecendo ao distanciamento entre eles.
Ainda segundo a secretaria, os estudantes que não têm a tecnologia necessária para acompanhar as aulas em casa terão preferência em ir à escola.
No começo de fevereiro, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) determinou que o retorno das aulas na rede pública de ensino deve acontecer com escalonamento por faixa etária, funcionando da seguinte forma:
Conforme a resolução, as instituições de ensino que ofertem estas modalidades em turnos distintos poderão antecipar o retorno.
Já os colégios que não ofertem alguma destas modalidades poderão antecipar o retorno das outras modalidades seguintes.
Além disso, a secretaria proibiu a realização de atividades coletivas que envolvam aglomeração ou contato físico, incluindo esportes coletivos e modalidades de luta.
Casos suspeitos ou confirmados de Covid-19 podem levar ao cancelamento parcial ou total das aulas em uma escola. A Sesa informou que irá considerar surto três diagnósticos da doença dentro de um mesmo colégio.
Pelo decreto que autorizou o retorno das aulas no estado, as escolas e universidades terão que seguir uma resolução publicada pela Sesa em maio de 2020, com medidas para enfrentamento da pandemia.
Entre as recomendações da secretaria estão: