O Superior Tribunal de Justiça (STJ) do Brasil autorizou a exumação dos restos mortais do ditador paraguaio Alfredo Stroessner, a pedido de Enrique Alfredo Fleitas, que afirma ser seu filho e pede a realização do exame de DNA.
Stroessner foi presidente do Paraguai entre 1954 e 1989, quando foi deposto e exilado no Brasil. Morou em Brasília até a sua morte em 2006, onde foi sepultado.
A decisão do STJ saiu na última sexta-feira (17). Se reconhecida a paternidade, Fleitas terá direito a divisão de uma herança estimada em 20 milhões de dólares, hoje com Graciela Concepción Stroessner Mora, oficialmente a única herdeira viva. Ela tem 74 anos e vive no Paraguai.
Enrique é paraguaio filho de Michele Fleitas, mãe de outras duas filhas de Stroessner, com quem teve um relacionamento extra-conjugal desde a década de 70.