Por volta das 17h35 de ontem, terça-feira deu entrada no hospital São José, no município de São José das Palmeiras uma criança já em óbito.
A mãe chegou à unidade médica com o filho nos braços pedindo por socorro, foram realizados todos os procedimentos possíveis, no entanto o menor, de seis anos de idade, já se encontrava sem vida.
A mãe disse que seu filho passou por uma cirurgia de retirada de amídalas no dia 30 de junho em Curitiba, que o médico responsável pelo procedimento informou que em caso qualquer complicação ou sangramento pós-cirurgia o paciente deveria retornar imediatamente para nova avaliação e na segunda-feira (04) a criança teve sangramentos e a mãe veio acionar a equipe do Samu, a mãe informou a equipe de médicos sobre a orientação repassada pelo médico de que o paciente deveria ser encaminhado para Curitiba, local onde ocorreu o procedimento cirúrgico, no entanto foi informada de que o protocolo do SAMU seria encaminhar o menor para a UPA (Unidade de pronto atendimento) de Toledo.
No início da tarde onde foi avaliado e que no início da noite já havia recebido alta; que a mãe discordando da alta, pois o menor se encontrava bastante debilitado contestou a médica plantonista, inclusive argumentando que mora em uma área rural, distante da cidade o que dificulta um possível atendimento de emergência, dizendo também sobre as orientações repassadas pelo médico responsável pelo procedimento cirúrgico, no entanto a médica lhe disse que havia muitas crianças com febre internadas e que o caso de Ygor não era tão grave e não necessitava de internamento.
A mãe e seu filho retornaram para casa, sendo que na terça-feira (05), o menor veio a ter novos sangramentos e a mãe que estava em casa sozinha com o filho tentou contato com a unidade básica de saúde local, porém sua ligação não foi atendida, em seguida fez contato com o SAMU e repassou a emergência os quais disseram que iriam se deslocar para o atendimento, no entanto devido à gravidade da situação do filho a mãe saiu em busca de socorro, o dono da propriedade em que vivem a socorreu, encaminhando mãe e filho até o hospital São José, no entanto era tarde demais e a criança já se encontrava em óbito.
A Polícia Civil deve apurar sobre a responsabilidade da morte da criança.
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