‘Golpe do motoboy’: criminosos fingem ser funcionários de banco e roubam cartões de crédito
O ‘golpe do motoboy’ cresceu na pandemia e continua fazendo novas vítimas. Um aposentado perdeu mais de R$ 300 mil em Curitiba, quando um criminoso fingiu ser um funcionário da área de segurança da operadora de cartão de crédito.
“A ligação foi do número do banco, inclusive o número que está na minha agenda telefônica. Eu tinha certeza absoluta que eu estava falando com o banco”, conta o idoso.
Os bandidos alegaram que a vítima fez uma compra de alto valor em um aeroporto e que o cartão de crédito precisava passar por um processo de perícia policial. O aposentado afirmou que os homens fizeram várias perguntas em relação à segurança, pediram dados pessoais e a senha do cartão.
O idoso entregou quatro cartões de crédito, dois celulares e um computador para os criminosos, que foram de moto até o local e falaram que os itens seriam devolvidos em duas horas. Neste período, os ladrões fizeram compras de até R$ 320 mil.
“Eles fizeram várias operações na conta. Ted, Pix, e compras com o cartão de crédito”, diz a vítima.
Os criminosos usam música de fundo para imitar o sistema de operação de um call center, fingem ser funcionários de bancos e pedem para ligar no 0800 para trazer confiança à vítima. Os idosos são as principais vítimas do crime.
“Os estelionatários ligam principalmente para os telefones fixos das vítimas e afirmam que a vítima teve um gasto exorbitante no shopping ou mercado, valores que ela não teria”, afirma o delegado Emmanoel David, da Polícia Civil do Paraná (PCPR).
O que fazer?
Ligar para o número verdadeiro do 0800 do cartão de crédito;
Solicitar o bloqueio imediato de todos os cartões;
Registro de boletim de ocorrência eletrônico.
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