O jovem Gabriel Gomes Baiça Neto, de 26 anos, foi morto a facadas na fila de drive-thru de um restaurante em Cascavel, no oeste do Paraná, de acordo com a Polícia Civil. O crime foi na noite de domingo (23), na Avenida Brasil.
Imagens de uma câmera de segurança registraram uma movimentação em frente ao local. Em seguida alguns carros dão marcha a ré e Gabriel aparece atravessando a avenida e cai ao chão. Pessoas começam a se aproximar dele e, após um tempo, surge uma ambulância.
Conforme a delegada Mariana Vieira, que investiga o caso, uma discussão entre Gabriel e o suspeito pelo crime - que a polícia não informou se já foi identificado - resultou no homicídio.
"Motivos banais, uma briga, uma discussão que leva a mais um óbito aqui em Cascavel. [...] Foi uma discussão na fila do drive-thru que culminou com as pessoas envolvidas entrando em luta corporal, uma delas com uma arma branca, que feriu a vítima e levou ela a óbito," informou Mariana.
A delegada não passou outros detalhes da investigação.
Segundo os bombeiros, que atenderam a ocorrência, o homem foi levado com vida ao Hospital Universitário, mas morreu pouco depois de dar entrada no local.
A mulher de Gabriel, Vitória blenda Beloni prestou depoimento à policia nesta segunda-feira (23). A jovem afirma que ela, o marido e um amigo estavam em uma fila dupla do drive-thru e que o suspeito pensou que eles estariam tentando entrar no local na vez dele.
O suspeito saiu do carro assim como Gabriel e o amigo, e iniciaram uma discussão, conforme Vitória.
"O cara era muito alterado, ele quis realmente brigar. A gente ia dar a frente pra ele, mas ele quis sair de dentro do carro e brigar e o Gabriel saiu de dentro do carro também. Só que pra mim, ia ser uma briga normal, mas o cara já foi com a faca no Gabriel. Eu não tinha visto o acidente grave que tinha sido. [...] Quando o nosso amigo disse que o Gabriel estava sangrando, a polícia já chegou, foi muito rápido," relatou a mulher.
A jovem alega ainda que foi agredida pelo suspeito com um soco na cabeça ao tentar separar a briga. Após as agressões, segundo ela, o homem saiu do local batendo nos outros carros que estavam aguardando na fila.
A advogada de Gabriel, Débora Regina Breda informou que o jovem e o suspeito não se conheciam e que a família dele deseja justiça. "Ninguém se conhecia, houve um desentendimento ali, e aparentemente o dono do carro pensou que o carro do Gabriel iria furar a fila.[...] queremos que seja preso e que ele saia do convívio da sociedade porque ele é muito perigoso," afirmou a advogada.
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