A polícia encontrou o corpo na tarde de sexta-feira (25), mas a perícia indicou que Devanir poderia já estar morto desde quinta-feira (23). A delegada que acompanha o caso, Franciele Candotti Santana, contou que o suspeito usou uma arma branca no crime e tentou esquartejar a vítima.
“O autor foi bastante violento”, pontua a delegada.
Caso
Nesta sexta-feira (25), o pai do suspeito procurou uma delegacia para comunicar o desaparecimento do filho. Segundo ele, na manhã de quinta-feira (24), o filho tinha ido até a casa dele, com ferimentos em uma das mãos e no peito, bastante sujo de sangue. Para a polícia, o pai contou que o filho disse que tinha brigado com uma pessoa em casa e queria que o pai o levasse até um endereço, em outro bairro.
De acordo com o pai do suspeito, o filho estava transtornado e “aparentemente sob efeito de drogas”, além de indicar que não queria ir ao médico.
A polícia e o pai do suspeito foram até a casa em que o rapaz mora e com a autorização do senhor, os policiais arrombaram o cadeado que trancava o portão. Ao olharem pela janela, as autoridades verificaram que o interior do imóvel estava com diversos objetos espalhados pelo chão e com muito sangue pelo cômodo.
Quando a perícia chegou ao local, encontraram no interior da casa Devanir caído no chão, enrolado em um cobertor e sem roupas.
A equipe apreendeu no local uma arma branca, que pode ter sido utilizada no crime, além de objetos que podem auxiliar no esclarecimento do ocorrido.
A polícia já identificou o principal suspeito e segue em buscas pelo paradeiro dele. O caso foi registrado como homicídio qualificado com emprego de veneno, fogo, explosivo, asfixia, tortura ou outro meio insidioso.
Família em luto
Nas redes sociais, a irmã da vítima compartilhou uma mensagem de luto. Centenas de pessoas curtiram e comentaram na publicação, lamentando a morte de Devanir.
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