Tribunal do Júri condena réu que praticou tentativa de homicídio contra sua mulher em Marechal Rondon
O réu Gilberto Fernando de Oliveira, julgado hoje (22) pelo Tribunal do Júri Marechal Cândido Rondon, por tentativa de feminicídio, foi condenado.
O crime praticado por ele ocorreu em 07 de outubro de 2020, por volta das 8h30, no interior de uma residência a Rua do Cedro, Loteamento Ciprestes, na data ele com manifesta vontade de matar, esfaqueou sua esposa Ireni Krummenauer de Oliveira.
Na ocasião a mulher foi atingida nas mãos, peito e pescoço, e conseguiu fugir do quarto no momento em que o marido deixou o ambiente dizendo que ia pegar um pé-de-cabra para esquartejá-la.
Consta que o réu não concretizou o intento de matar a esposa, por razões alheias a sua vontade e porque a vítima recebeu pronto atendimento médico, inclusive sendo necessária reanimação cardiorrespiratória.
Na sequência dos fatos, Gilberto Fernando de Oliveira pôs fogo na casa que ficou completamente destruída, fez ameaça aos policiais que atenderam a ocorrência, mas foi preso em flagrante e permanece recolhido desde então.
Na sentença o juiz Dionisio Lobchenko Júnior, com base na decisão dos jurados, levou em consideração a personalidade delituosa do réu, o motivo torpe para a pratica da tentativa de feminicídio, o incêndio à residência e a resistência à prisão, para fixar a pena final em 17 anos, 1 mês e 3 dias de prisão em regime fechado.
Próximo julgamento
A próxima sessão do tribunal do júri de Marechal Cândido Rondon será na quinta-feira, dia 24 de março, quando será julgado por feminicídio Everton Vitor da Silva, réu preso na Penitenciária Estadual de Cascavel.
O crime praticado por ele ocorreu em 17 de novembro de 2018, por volta das 18 horas, na residência do casal na Rua Travessa Porto Velho, no Jardim Primavera em Marechal Cândido Rondon.
Consta na denúncia que, no âmbito das relações domésticas, agindo com consciência e manifesta vontade de matar, esfaqueou diversas vezes sua então companheira Samanta Soares Redu, que não resistiu aos ferimentos e morreu.
Conforme o Ministério Público, o denunciado Everton Vitor da Silva matou a vítima por motivo torpe, na medida em que, nutrindo sentimento de posse sobre a companheira, não aceitou que Samanta fosse embora para a casa da mãe dela.
O crime foi praticado momentos após ela ter telefonado para que a mãe visse buscá-la.
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