24/02/2022 | 15:08 | G1
Rússia ataca Ucrânia pela terra, pelo ar e pelo mar
Gabinete do Presidente da Ucrânia
Putin ordenou uma ação militar no leste da Ucrânia, onde estão as regiões separatistas que ele reconheceu como independentes.

Ao discursar, o presidente russo fez ameaças e disse que quem tentar interferir sofrerá consequências nunca vistas.

O presidente russo disse a empresários que a Rússia está preparada para enfrentar as sanções internacionais.

Comando militar da Ucrânia afirma que país sofre uma segunda onda de ataques por mísseis.

O Ocidente condenou imediatamente a decisão. A ONU pediu que Putin recue e Biden disse que a Rússia escolheu uma guerra de perdas catastróficas.

Ao menos 389 pessoas foram presas enquanto participavam de protestos em diversas cidades da Rússia contra a invasão na Ucrânia.

O balanço foi feito pela organização OVD-Info, que costuma acompanhar a repressão do governo russo contra manifestantes.

Ao menos 39 cidades, incluindo a capital Moscou, registraram protestos contra a decisão do presidente Vladimir Putin de autorizar a investida.

O ministério das Relações Exteriores da Suécia acaba de informar que vai abandonar a embaixada do país em Kiev.

Os diplomatas que serviam na Ucrânia serão transferidos para a Polônia temporariamente, disse a chanceler Ann Linde em nota.

Já a diplomacia da Estônia alertou a seus cidadãos que deixassem a Ucrânia – ou que evitassem visitar o país.

A polícia da Rússia prendeu pelo menos 167 pessoas em protestos contra a guerra que aconteceram em 24 cidades diferentes do país nesta quinta-feira. Os números foram levantados por um grupo que monitora as manifestações na Rússia, o OVD-Info.

Em 1ª fala após invasão, presidente da Rússia, Vladimir Putin, disse que “não podia agir diferente” e que está preparado para sanções.

Putin conversou com empresários em Moscou nesta quinta-feira (24) sobre as medidas impostas pelo Ocidente contra a Rússia após o Kremlin autorizar uma operação de ataque contra a Ucrânia.

O presidente russo disse aos empresários que “foi obrigado” a tomar a decisão de atacar a Ucrânia e que “não tinha como agir diferente”.

O mandatário reforçou que tentativas anteriores de Moscou para resolver a situação da segurança na região eram sempre ignoradas.

Putin exige, entre outras coisas, que a Ucrânia não faça parte da aliança militar do ocidente, a Otan.

Ele tentou tranquilizar os empresários e disse que a Rússia segue sendo parte de uma economia global, e que não pretende alterar a ordem vigente.

O Ministério de Interior da Ucrânia disse que as tropas russas que invadiram o país vindas da Belarus avançam em direção à região da Zona de Exclusão de Chernobyl.

Até 1986, havia lá uma usina nuclear, mas Um dos reatores explodiu, e houve emissões nucleares por causa do acidente.

A região ao redor da antiga usina não é habitável e é conhecida como Zona de Exclusão.

“As tropas da Guarda Nacional responsáveis pela proteção do local de armazém (o local onde funcionava a usina que explodiu) estão resistindo bravamente”, disse Anton Herashchenko, assessor do Ministério do Interior.

Segundo ele, se tiros atingirem o armazém, há risco de poeira radioativa pairar nos territórios da Ucrânia, da Belarus e de países da União Europeia. 
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