Homem mata mulher enforcada, amarra corpo na bicicleta e joga em terreno baldio em Sarandi
Um homem de 39 anos foi preso na manhã deste domingo (06) suspeito de matar a companheira, de 37 anos, estrangulada em Sarandi.
Adriana Aparecida Pereira foi encontrada morta por um piscineiro em um terreno baldio ao lado de uma chácara de lazer. O homem chegou para limpar a piscina e se deparou com o corpo de Adriana.
A equipe da Polícia Militar e a equipe médica do Serviço de
Atendimento Móvel de Urgência (Samu), foram acionados. No local o médico constatou o óbito e acionou os órgãos competentes.
Uma perita do Instituto de Criminalística esteve no local, e encontrou marcas no pescoço e algumas lesões nos joelhos, como se a vítima tivesse sido arrastada. Após o trabalho de praxe, o corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal de Maringá.
O delegado Doutor Adriano Garcia e o investigador Lincoln Lopes estiveram no local e quando faziam buscas por imagens de câmeras de segurança, foram informados pelo pai de Adriana, um agente da Guarda Municipal de Maringá, que o possível autor teria retornado no casebre onde o casal morava, e estava tentando retirar uma geladeira
com um veículo Volkswagen Gol.
Os policiais então foram na casa, porém os dois já haviam se evadido. O delegado e o investigador passaram a realizar diligências pelo bairro em busca do suspeito. Quando os familiares da vítima, localizaram o carro e tentaram parar o veículo. O motorista identificado Leandro Corrêa Branco, fechou a moto causando a queda dos ocupantes e
fugiu em alta velocidade.
O carro dos suspeitos foi avistado pelo investigador, que passou a realizar o acompanhamento tático. Após percorrer diversas ruas o veículo foi abordado, e o companheiro de Adriana, João Geraldo de Araújo Ferreira, foi preso em flagrante. O motorista relatou que foi buscar a geladeira que João havia vendido a geladeira, e com o dinheiro pretendia fugir.
O suspeito foi encaminhado para a Delegacia de Polícia Civil, e durante depoimento ele negou que tenha matado a vítima. João disse, que Adriana sofreu um infarto e ele como medo, amarrou o corpo em uma bicicleta e desovou no terreno baldio que fica a cerca de 400 metros onde o casal vivia.
Adriana deixa duas filhas. Uma das crianças esteve no local e entrou em desespero. Elas ficaram órfãs, já que o pai foi assassinado a cerca de seis anos.
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