27/01/2022 | 18:59 | Banda B
Caminhoneiro que morreu ao cair em rio estava no primeiro dia de trabalho; “Era um batalhador”, diz irmã
Arquivo Pessoal/Cristiano Vaz
O caminhoneiro Anderson Rogério Castro dos Santos, de 46 anos, estava no primeiro dia de serviço quando perdeu o controle da direção e caiu de uma ponte na Estrada do Ganchinho para dentro do Rio Iguaçu. O acidente aconteceu no final da tarde desta quinta-feira (27).

O trabalhador morreu na hora. O rio fica no limite de Curitiba e São José dos Pinhais, Região Metropolitana de Curitiba.

Emocionada, a irmã de Anderson, Kelly Aparecida Castro dos Santos, detalhou as principais características do caminhoneiro.

“Meu irmão era uma pessoa batalhadora, corria atrás, trabalhava direto, sol a sol, para cuidar da família, pai de família responsável. Ele era mestre de obras e começou a primeira viagem nesse serviço, saiu para fazer a primeira viagem”, explicou à Banda B.

O que mais estranha a família, ainda de acordo com Kelly, é que Anderson era motorista experiente e sabia dirigir. “Ele era experiente, sabia dirigir caminhão, atravessou o país, não dá pra entender esse acidente. Antes do acidente, ele falou para a mulher que resolveria um BO antes e depois não recebeu mais mensagens”, relatou a irmã.

A notícia chegou à família pela televisão, porém, a ficha não caiu de primeira. “Soubemos do acidente por volta das 19h, tinha visto o acidente no jornal, mas não acreditei que era ele. Ele passaria por essa ponte fácil”, disse Kelly.

O acidente

O veículo ficou de rodas para cima parcialmente submerso na água e o Corpo de Bombeiros foi acionado para tentar socorrer a vítima com vida, mas sem sucesso.

“A equipe tem por confirmação visual um óbito no local, a gente vê partes do corpo. Esse veículo tem característica de trabalhar com o transporte de cargas do Ceasa. A dificuldade aqui é o acesso em um ambiente que você não enxerga, bastante inóspito para esse tipo de atividade”, relatou o capitão Orlandi, dos Bombeiros.

O capitão também disse que era improvável que o motorista sobrevivesse ao acidente.

“Se a gente imagina a velocidade e toda a carga que pressionou o motorista… O nosso corpo não está preparado para suportar esse tipo de impacto”, disse Orlandi.
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