A moeda americana opera em alta de 0,32%, vendido a R$ 5,573 e a Bolsa de Valores de São Paulo (B3) cai 1,55%. Mercado espera Selic maior
A alta da inflação, que chegou a 1,2% em outubro, preocupa com investidores pressiona o preços dos ativos no Brasil. O dólar opera em alta de 0,32%, vendido a R$ 5,573, a Bolsa de Valores de São Paulo (B3) cai 1,55% e os juros futuros sobem com o aumento dos riscos fiscais.
Por volta das 14h15, a taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2022 subia de 8,35% para 8,61% e a do DI para janeiro de 2023 saltava de 11,15% para 11,72%, após máxima de 11,80%. Em vencimentos mais longos, o juro do DI para janeiro de 2025 disparava de 11,65% para 12,04% e o do DI para janeiro de 2027 passava de 11,80% para 12,08%.
A gambiarra no teto de gastos para garantir que o governo pague um Auxílio Brasil de R$ 400 fez ruir a credibilidade do governo. Os analistas passaram a duvidar do compromisso da equipe econômica com a responsabilidade fiscal.
Assim, os investidores passarão a cobrar um prêmio de risco maior para comprar títulos públicos e financiar a dívida brasileira. Na prática, o ritmo de alta da Selic pelo Banco Central terá que ser maior para combater a inflação e para acalmar o mercado.
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