Dólar fecha em forte alta e encosta nos R$ 5,52, com receios de piora na inflação global
O dólar fechou em alta de 1,23%, cotado a R$ 5,5194, nesta segunda-feira (18), mesmo depois de o Banco Central inserir mais de US$ 1 bilhão no mercado de câmbio por meio de venda líquida de contratos de swap cambial tradicional, em meio a riscos que vão da inflação global às incertezas fiscais domésticas.
Cenário
Na cena doméstica, o Banco Central divulgou mais cedo que a estimativa do mercado financeiro para a inflação deste subiu para 8,69%. Já a previsão para o PIB voltou a cair, para 5,01%.
No exterior, o dia começou negativo, com aumento de temores de piora na situação da inflação global, devido à alta nos preços de energia, em especial na Europa.
Dados da China também reforçam o sentimento negativo: dados divulgados mais cedo mostraram que a economia do país cresceu 4,9% no terceiro trimestre, em bases anuais – o pior desempenho desde o terceiro trimestre de 2020, afetado pela pandemia da Covid.
O resultado também ficou abaixo das previsões. Analistas consultados pela agência AFP projetavam um crescimento de 5%. A segunda maior economia do mundo se recuperou da pandemia, mas a recuperação está perdendo fôlego, prejudicada também pela atividade fabril vacilante e desaceleração no consumo.
Nos EUA, a produção industrial caiu 1,3% em setembro, na comparação com o mês anterior, indicando mais uma desaceleração – o indicador já havia caído 0,1% em agosto (houve uma revisão, antes havia um ganho de 0,4% no período), após uma alta de 1% em julho.
O dado ficou bastante descolado da estimativa dos economistas consultados pelo “The Wall Street Journal”, de alta de 0,2%.
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