O Ministério da Infraestrutura e o Governo do Paraná decidiram incluir mais 37 quilômetros na futura concessão do pedágio no Paraná, entre os municípios entre Morretes e Antonina.
Mudança que afeta o lote 2, que mais a leste do Estado. Bem longe de demandas como a retirada da praça de pedágio entre Cascavel e Toledo, na BR 467. Esta continua firme e forte. O blog apurou com fontes do ministério que a única mudança possível é uma alteração no formato da cobrança neste trecho.
Segundo o Ministério da Infraestrutura, além dos 37 quilômetros constam a iluminação nos segmentos de serras e o incremento nas operações de guincho e socorro, inclusive com o aumento no número de ambulâncias do tipo UTI. Os investimentos a serem feitos pelos concessionários também aumentaram para R$ 44 bilhões. Segundo o Ministério da Infraestrutura, foram mais de 5 mil contribuições da sociedade paranaense recebidas pelo MInfra na fase de audiência pública
"Tudo o que a gente podia atender em termos de sensibilidade e de cuidado, nós estamos tendo. O que a gente quer é a garantia de que o investimento seja feito. A nossa obsessão aqui é ver R$ 44 bilhões de obras acontecendo, é ver 1,7 mil quilômetros de duplicação sendo feitos. É ver o estado do Paraná transformado", afirmou Tarcísio de Freitas, em nota do Minfra.
O governador afirmou que está "convencido e tranquilo quanto ao que está sendo feito por parte do Ministério da Infraestrutura".
Já o setor econômico e a sociedade organizada, não estão nada tranquilos.
BASTIDORES
O que está nos bastidores é que o governo federal tenciona para que o desconto do pedágio não passe de 17%, como anunciou o governador Ratinho Jr.
Uma 'afronta' aos interesses e ao modelo idealizado da União - sobretudo do ministro Tarcísio.
A ideia seria colocar mais obras e antecipar outras para dificultar que as participantes do leilão consigam dar mais desconto.
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