Caminhoneiros de todo o Paraguai entraram em greve nesta segunda-feira (24), por tempo indeterminado e com promessa de fechar a fronteira com o Brasil a partir de quarta-feira. A mobilização nacional se deve ao aumento do preço dos combustíveis.
O setor espera uma resposta do governo após uma reunião com representantes ainda hoje. A estimativa é que 40 mil caminhoneiros estejam paralisados, representando 90% da classe.
“Iniciamos (paralização) em todo o país à meia noite e por tempo indefinido. Temos vários pontos, ganhamos por comissão. Pedimos ao governo que instale uma comissão interinstitucional”, disse Diego Bogarín, representante do Sindicato dos Trabalhadores de Cargas Nacionais e Internacionais.
Bogarín concorda que a paralisação afeta a economia do país, mas que é a melhor maneira dos trabalhadores serem ouvidos pelo governo. “A partir de quarta-feira será fechada a fronteira e afetará inclusive o transporte de soja. Essa mobilização será em todos os pontos do país”, disse.
A Câmara Paraguaia de Supermercados (Capasu) acredita que se a greve se prolongar poderá afetar a cadeia logística de produtos e o abastecimentos à população.
Na fronteira com Foz do Iguaçu, os caminhoneiros concentram a paralisação no Km 10 da Rodovia Internacional, em Cidade do Leste e no Km 30, em Minga Guazú.
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